quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Embraer entrega 46 aviões no terceiro trimestre

           Companhia brasileira encerrou período com carteira de pedidos avaliada em 16 bilhões de dólares


                                  

      A Embraer encerrou o terceiro trimestre com 46 aeronaves entregues – 28 jatos comerciais e 18 executivos. A carteira de pedidos totalizava 16 bilhões de dólares. Entre julho e setembro, a empresa fechou a venda de mais 17 modelos E-Jets: dois Embraer 190 para a americana GE Capital Aviation Services (Gecas), dez para a Kenya Airways, e cinco Embraer 195 para a alemã Lufthansa.

A China Southern Airlines se tornou a mais nova operadora dos E-Jets e também recebeu o avião comemorativo a 800ª unidade entregue, de propriedade da CDB Leasing, que encomendou um total de 20 jatos.

No início de outubro, a Embraer anunciou a venda de mais seis Embraer 190 para a Gecas, que serão adicionados nos resultados do quarto trimestre de 2011. Com essa encomenda, a empresa de leasing americana passará a ter uma carteira com 101 E-Jets.

A unidade de aviação executiva entregou oito Phenom 100 e nove Phenom 300, num total de17 jatos leves, além de um jato Legacy. No período, o destaque foi a assinatura de um Memorando de Entendimentos com a Minsheng Financial Leasing da China para a venda de ate 20 aviões de toda a linha de jatos executivos da Embraer. No início de outubro, a Minsheng fechou um acordo para a compra de 13 jatos Legacy 650, os quais serão adicionados ao resultado da Embraer do quarto trimestre de 2011.

Paquistão: CIA conduz 300º ataque por controle remoto

            Mais de 2 mil pessoas foram ao enterro de mais uma vítima de ataque da CIA. Foram 4 ataques aéreos em 48 horas. Os aviões são controlados remotamente e não têm tripulantes.


                            



A guerra por controle remoto dos Estados Unidos no Paquistão atingiu um novo marco no último sábado com o 300º ataque feito por um avião não-tripulado contra supostos militantes nas regiões tribais, de acordo com uma investigação do Bureau of Investigative Journalism, parceiro da Pública.

Pouco antes de amanhecer, aviões não-tripulados da CIA atacaram um complexo residencial em Angor Adda, no Waziristão do Sul. Calcula-se que seis supostos militantes morreram no ataque, que feriu outras três pessoas.

Os mortos estariam ligados ao militante talibã Maulvi Nazir, visto como hostil aos EUA, embora mantenha um acordo de paz no Paquistão.

Foi o quarto ataque por controle remoto da CIA em 48 horas. Na sexta-feira, mais de 2 mil pessoas compareceram ao funeral de Maulana Iftiqar, diretor de uma escola islâmica local – e suposto jihadista – morto em um ataque na quinta-feira passada.

Um político local afirmou aos presentes que “Os Estados Unidos deveriam perceber que esse ataques estão gerando uma enorme revolta, e ver as milhares de pessoas que vieram ao funeral de um verdadeiro mártir”

Trezentos ataques

O Bureau identificou até agora 300 ataques por aviões sem tripulantes desde 2004. Destes, 248 ocorreram durante a presidência de Obama, ou seja, um ataque a cada quatro dias.

De acordo com uma análise detalhada dos ataques, pelo menos 2.318 pessoas foram assassinadas pela CIA.

A maioria é supostamente de militantes. Mas entre 386 e 775 civis foram mortos, incluindo mais de 170 crianças. Além disso, pelo menos 1.100 pessoas foram feridas.

A CIA recentemente admitiu a morte de 2.050 pessoas em ataques conduzidos por aviões sem tripulação – segundo a CIA, apenas 50 eram civis.

Porém, o Bureau publicou uma extensa base de dados comprovando o contrario.

Os Estados Unidos afirmam não ter matado nenhum civil no Paquistão desde maio de 2010.

A base de dados coletada pelo Bureau consiste em um compilado de relatos publicados por fontes como a AP, Reuters, New York Times e a mídia paquistanesa.

Quando possível, os dados foram cruzados com documentos da inteligência e da diplomacia americana, com textos de acadêmicos, agentes da inteligência e políticos, além de pesquisa em campo no Waziristão.

Ex-reserva do goleiro Zetti no Santos hoje é piloto de avião

    Reserva do goleiro no Santos, entre 1994 e 2000, Nando hoje busca voos mais altos, literalmente


                              


Quando era considerado uma das grandes revelações do Santos na posição, Antonio Fernando Remiro Barroso nunca foi chamado de goleiro voador. Não pulava na bola desnecessariamente. Tinha imagem discreta. Por isso, chegaria longe, diziam os responsáveis pelas categorias de base na Vila.

Sim, ele é voador e foi longe. Mas não no futebol. Nando, atualmente com 37 anos, integrou o elenco profissional do Peixe entre 1994 e 2000. Hoje é piloto de Airbus e comanda voos nacionais e internacionais para a TAM. “Não tenho arrependimentos. Realizei os meus dois sonhos de infância. Joguei futebol e consegui me tornar piloto de avião”, reflete.

Os jovens estão desculpados se não tiverem a imagem dele na cabeça. Mas é provável que os torcedores veteranos se lembrem do tempo em que era chamado de o futuro camisa 1 titular do Alvinegro. A partir do momento em que chegou ao clube, em 1988, aos 14 anos, foi preparado para isso. Tinha tudo para dar certo. Foi titular no infantil, juvenil e juniores. Quando chegou à equipe principal, não conseguiu se firmar. "Lamento não ter tido oportunidade. Era uma época diferente, o Santos estava na fila e ninguém tinha paciência com garotos."

Conselho

Mesmo assim, conseguiu ser campeão. Era reserva de Zetti na conquista da Copa Conmebol de 1998. Pouco para em quem se apostava tanto. “Acho que o Nando precisa sair. Ele tem de jogar”, aconselhou o titular, no ano seguinte.

Ele ficou numa encruzilhada. Esperar em Santos pela realização da promessa que escutou durante anos ou buscar outra vida? “Depois que saí da Vila, percebi que dificilmente conseguiria voltar a um clube grande.” Era hora de alçar outros voos. Passou por São José e Independente, entre outras equipes do interior.

Havia realizado o desejo de ser titular, mas é difícil, para quem se acostumou às mordomias de um time de porte, peregrinar por pequenas agremiações. Ainda mais para quem havia sido uma promessa. Num momento em que os jogadores se desmotivam, gastam tempo esperando a carreira acabar ou se preparam para o manjado curso de educação física, Nando se reinventou. Da expressão goleiro voador, ficaria apenas a segunda palavra.

"Passando de carro por Limeira (SP), vi um outdoor anunciando curso para pilotagem de avião." Num impulso, se matriculou. Frequentou as aulas, mas não faria a prova final por causa dos jogos. Uma fratura num osso da face o salvou do futebol. Deu-lhe a chance de passar no teste e embarcar na carreira de aviador.

Nova carreira

"Meu pai sempre foi apaixonado por aviões. Meu irmão é piloto. Peguei gosto. Fiquei algum tempo no futebol, mas resolvi parar e me dedicar à nova carreira."

Dezenove anos após ter deixado Barretos (SP) para começar a vida debaixo das traves, Nando passou a ter contato com jogadores de outra forma. apenas em aeroportos. Nada de treinos e concentrações, a não ser a espera pelo chamado para pilotar alguma aeronave de grande porte. "Aos poucos, você vai deixando de lado as coisas que um dia quis. Já encontrei algumas pessoas do futebol depois de virar piloto. Como o Marcelo Martelotte (ex-goleiro de Bragantino, Santos e auxiliar de Muricy Ramalho). Ele tomou um susto", diz.

Exatamente o oposto ocorreu com o pai. Ele sempre quis ter um filho comandante. Tem dois. Um deles, goleiro voador.

Entrevista

Nando_Piloto de avião e ex-goleiro do Santos

'Pilotar avião e jogar no gol são duas funções que não permitem erros'

DIÁRIO_ Como foi a transição de goleiro para piloto?

NANDO_ Mais fácil do que se pode pensar, embora sejam carreiras tão distintas. Meu pai sempre adorou aviões. Só não foi piloto porque meu avô não apoiou. Tenho um irmão que seguiu essa vida. Estava acostumado a conviver com isso.

Você era uma grande aposta do clube. Por que você não teve mais chances ou uma sequência de partidas?

Goleiro é complicado. Os titulares da minha época foram Edinho, Zetti, Sérgio... Eles não davam brechas, não se machucavam. Minha maior sequência foi de dois jogos, quando o Zetti teve uma operação no joelho.

Fica aquela sensação do que poderia ter acontecido com a sua carreira se tivesse insistido no futebol ou ficado um pouco mais no Santos?

Prefiro pensar que fiz as coisas que pretendi fazer na vida. Quando decidi começar o curso de aviação, achei que seria só um passatempo, mas as portas foram se abrindo. Na época da prova, tive uma contusão e fiquei 30 dias parado. Se estivesse jogando na quinta-feira e no domingo, não conseguiria ter feito o teste.

Talvez hoje seja natural, mas, na época, quando você disse que abandonaria o futebol para ser piloto de avião, as pessoas se assustaram?

Ah, sim. São duas áreas que não têm nenhuma ligação. Mas as pessoas que me conheciam mais de perto já sabiam que a minha família gostava do ramo da aviação. E eu também. Tinha tanto contato quanto era possível. São duas funções que não permitem erros, piloto e goleiro (risos)...

Conceito prevê aeroportos nucleares que nunca precisarão pousar



É o tipo de ideia realmente difícil de justificar, mas um conceito prevê um futuro com aeroportos voadores e a criação de um conceito de “metrô” aéreo, que na verdade não são simples aeroportos. Eles são aviões tão bizarramente grandes que outros aviões podem pousar neles. E para construir essas monstruosidades e fazê-las ter energia para se sustentar no ar, você precisa apenas de um reator nuclear.

Você decide, por exemplo, ir para a Rússia curtir as férias. Para isso dirige-se a um aeroporto regional, embarca num avião que o leva até o avião/aeroporto nuclear. Lá você desembarca e voa com este avião/aeroporto até Moscou. Sobre Moscou aguarda a chegada de outro avião menor para embarcar e descer na capital russa. Em caso de uma viagem ainda mais longa, você poderia trocar de avião/aeroporto no meio do caminho, em vez de desembarcar em terra.

A vantagem de uma máquina dessas é que ela seria capaz de carregar até 3000 passageiros de uma vez, o que repesenta um tremendo aumento na eficiência do transporte. Além disso, também seria mais rápido e econômico, significando uma economia de 40% em uma viagem de 965 km e de até 80% em uma de 10.000 km.

Talvez a única questão duvidosa é que o avião/aeroporto seria tão assombrosamente enorme, que pousar e decolar chutaria os custos de operação lá para cima e tornaria a ideia proibitiva no aspecto financeiro. Foi aí que alguém deve ter levantado a mão e dito: “já sei! Vamos usar energia nuclear! Nunca precisaríamos pousar!”.


Passagem do jato 'mais avançado do mundo' foi vendida por US$ 34 mil

Companhia leiloou seis passagens de classe executiva no voo inaugural.

Primeiro voo comercial ocorreu nesta quarta-feira (26), no Japão.

Avião saiu de Tóquio, rumo a Hong Kong, nesta quarta-feira (26)
O novo avião 787 Dreamliner da americana Boeing fez o primeiro voo comercial nesta quarta-feira (26), entre Tóquio e Hong Kong, com as cores da companhia japonesa All Nipon Airways.

A companhia, a primeira a usar o Dreamliner, leiloou seis passagens de classe executiva no voo inaugural. Uma delas foi vendida por US$ 34 mil, dez vezes mais que o preço normal. A All Nipon Airways diz que vai doar o dinheiro para organizações de preservação do meio ambiente.

O 787, que deveria ter ficado pronto em 2008, a tempo de transportar os turistas japoneses para os Jogos Olímpicos de Pequim, superou uma nova etapa no calendário, muito afetado por graves problemas de produção.

A nova aeronave, que segundo a Boeing consome 20% a menos de combustível que os modelos anteriores de tamanho similar graças ao grande uso de materiais compostos, decolou de Tóquio com 240 passageiros. Um deles pagou US$ 34.000 por uma passagem em um leilão na internet. O dinheiro será doado a organizações de caridade.

A produção do 787 foi marcada por vários problemas técnicos, que custaram bilhões de dólares a Boeing e provocaram muitos cancelamentos.

Tico, um robô criado especialmente para dar informações em lojas e aeroportos




Imagina não precisar mais pedir informação aos atendentes de supermercado ou aos funcionários de aeroportos? Você não vai deixar de ter dúvidas, mas, com o Tico, não precisará da ajuda humana para descobrir a direção certa. Desenvolvido por duas empresas espanholas, TreeLogic e Adele Robots, Tico é um robô guia criado para dar informações em supermercados, grandes eventos, museus, aeroportos, entre outros.

Com a aparência semelhante ao simpático Wall-E, do filme homônimo produzido pela Disney em parceria com a Pixar, Tico também pode auxiliar professores nas salas de aula, já que ele lê, resolve problemas matemáticos e ajuda a aumentar o interesse das crianças. Além disso, as empresas responsáveis por sua criação acreditam que o robô pode ser um bom acompanhante para idosos.

Tico possui uma tela touch screen, câmeras, um sensor para detectar a presença de pessoas e funciona com um processador Intel Core Due 1.6 GHz. Ele ainda se comunica através da fala com quem precisar de sua ajuda. Em supermercados, por exemplo, se alguém precisa saber onde fica a setor de frios, o robô leva a pessoa até o local.

As empresas responsáveis revelaram que Tico deve custar entre US$85.000 e US$141.000. Quem preferir alugar o robô, terá que desembolsar US$3.500 por dia. No vídeo abaixo, você poderá ver Tico atuando como ajudante em um supermercado.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=o73bv5OKVUk

terça-feira, 18 de outubro de 2011

'Homem-pássaro' voa ao lado de aviões


Usando uma "mochila com asas", o suíço Yves Rossy, de 52 anos, apelidado de "homem-pássaro" e "homem-jato", fez um voo ao lado de dois aviões na última quarta-feira nos Alpes suíços. Rossy atingiu quase 230 km/h durante o voo, velocidade suficiente para ficar próximo das duas aeronaves modelo L-39 Albatros, segundo a emissora de TV "ABC News".
Ele já sobrevoou o Canal da Mancha e o Grand Canyon com o equipamento. Rossy, que já foi piloto de caças, diz que seu sonho sempre foi "voar como um pássaro".
Yves Ross durante voo ao lado de dois aviões. (Foto: Reprodução/ABC News)

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Aviões da Gol terão Wi-Fi



São Paulo - A companhia aérea Gol anunciou nesta sexta-feira que vai implementar um sistema de entretenimento de bordo em parte de seus voos a partir de setembro, reforçando rivalidade com a TAM, que já oferece Internet em alguns voos domésticos.
Os passageiros poderão acessar o sistema da Gol nos voos por meio de aparelhos eletrônicos com recursos de rede sem fio WiFi.
"Inicialmente, o produto poderá ser acessado via iPhones, iPads, iPods touch, netbooks e notebooks equipados com a tecnologia Wi-Fi. Futuramente, também estará disponível para outros tipos de tablets e smartphones", disse em comunicado a vice-presidente de mercado e novos negócios da Gol, Claudia Pagnano.
Entre os conteúdos que serão oferecidos estão notícias e artigos de jornais e revistas, programas de TV, esportes, jogos e canais de músicas. Segundo a Gol, o conteúdo será atualizado automaticamente a cada pouso em nove aeroportos do Brasil: Congonhas e Guarulhos (em São Paulo), Santos Dumont e Tom Jobim-Galeão (no Rio de Janeiro), Confins (MG), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Brasília, Belém (PA) e Fortaleza (CE).
O acesso ao portal de conteúdo é gratuito e o sistema está sendo implantado em 35 aeronaves da Gol que operam 250 voos diários principalmente na ponte aérea Rio-São Paulo. Até o fim do ano, o serviço estará em cerca de 380 voos diários, segundo a estimativa da empresa.
Em julho, a TAM anunciou expansão para voos internacionais, a partir do segundo semestre de 2012, de serviço de conectividade que permite chamadas pelo celular e também acesso à Web por aparelhos equipados com rede sem fio Wi-Fi. A expectativa da TAM é implementar o sistema em 80 aviões nos próximos anos.
Às 10h42, as ações da Gol subiam 1 por cento enquanto os papeis da TAM tinham queda de 0,38 por cento e o Ibovespa recuava 0,55 por cento.

Simulador 3D ajuda alunos no controle de tráfego aéreo.


Um novo centro de alta tecnologia usado para treinar controladores de voo em todo o mundo foi inaugurado na cidade inglesa de Fareham.
A repórter da BBC Julia Caeser teve acesso ao novo simulador em três dimensões, que replica a sensação de se estar assistindo ao tráfego aéreo a partir da torre de comando.
Em uma sala, técnicos fingem ser pilotos e passam informações aos estudantes de controle de tráfego aéreo.
Com ajuda do simulador 3D, os alunos põem em prática os conceitos que aprenderam nas aulas.